Prefeitura de Florianópolis atrasa duplicação da rua Deputado Antônio Edu Vieira
A rodovia é um dos principais gargalos no trânsito da capital catarinense. O projeto de duplicação, elaborado pela prefeitura, prevê a construção de corredores exclusivos para ônibus, além de ciclovias, calçadas e um elevado próximo à Eletrosul. O custo total está estimado em R$ 37 milhões. As obras que deveriam ter início neste ano, por enquanto não têm prazo definido para começar. Pedestres e motoristas sofrem com os engarrafamentos e acidentes na via.
É comum motociclistas e motoristas avançarem o sinal vermelho em frente ao Centro Tecnológico da Universidade Federal de Santa Catarina. A imprudência desses condutores tem como consequência o aumento de acidentes no local.
A faixa de segurança nem sempre é respeitada por condutores de veículos que trafegam pela Edu Vieira. Acidentes com danos materiais acontecem diariamente, envolvendo pedestres e ciclistas.
Por toda a extensão da Edu Vieira, que começa no trevo do CTC da UFSC, na Trindade, e termina em frente ao Armazém Vieira, no Pantanal, é possível encontrar partes de veículos que se envolveram em acidentes na rodovia.
A imprudência de pedestres também é um dos fatores causadores de acidentes na via. Atravessar fora da faixa de segurança ou andar pelo meio da rua é uma prática comum para algumas pessoas que frequentam a UFSC ou moram na região.
Junto ao processo de licitação da Edu Vieira, a Prefeitura de Florianópolis negocia com a Universidade Federal de Santa Catarina a concessão de 32 mil metros quadrados de área. O terreno abrange uma faixa de extensão, paralela à via a ser duplicada, ao lado da pista de atletismo do Centro de Desportos da UFSC.
O trevo em frente ao CTC da UFSC é um dos principais pontos de retenção do trânsito na região. No projeto de duplicação da rodovia não consta nenhum tipo de solução, como, por exemplo, um elevado que possa dar mais mobilidade no cruzamento.
Conforme consta no cronograma da Prefeitura de Florianópolis, as obras de duplicação da Edu Vieira deveriam ter iniciado em 2013. A PMF prorrogou a data limite para 30 de dezembro de 2014. Como novamente o prazo não foi cumprido, a Secretaria de Obras corre atrás do tempo perdido para iniciar a execução dos trabalhos ainda até o final deste ano. Enquanto isso, os perigos no trânsito continuam na rua mais movimentada do Pantanal.